tag:blogger.com,1999:blog-47831875439804015192024-03-12T21:32:39.374-07:00EU NÃO VENHO COM BULAEu fico pensando como é que deve ser pensar antes de falar...JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-56844267280712679862008-08-18T16:58:00.001-07:002008-08-18T17:03:10.689-07:00Descobri-me refém do medo que envolve os sem coragem<br /><br />Sempre fui forte,<br />jamais recuei<br /><br />Hoje,<br />volto mansa a mim<br />e me rendo diante do que souJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-89350812618086662692008-08-18T16:51:00.000-07:002008-08-18T16:54:27.669-07:00Sofro de melancolia<br /><br />Tenho saudade<br /><br />Não da vida,<br />mas de alma<br /><br />Ah, Adélia,<br />pudesse eu escrever seus versos,<br />não sofreria tanto de mundo...JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-29387702161189645082008-08-16T20:15:00.000-07:002008-08-18T16:56:38.581-07:00Perdoa os devaneios dessa louca<br />que rosna, rasga, que te sufoca<br /><br />Covarde é meu grito que te corta<br />que nasce das vozes alheias<br />que vem do medo que me assola<br /><br />Perdoa o sem-nexo de meus delírios,<br />não os trarei mais comigo<br /><br />Agora trago em mim você<br /><br />E me ofereço a ti<br /><br />Não o meu amor,<br />mas eu<br /><br />Em silêncio<br />e corpoJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-26609836430942779642008-06-14T18:12:00.000-07:002008-06-14T18:22:18.702-07:00Talvez houvesse beleza...<br />Mas era torpe<br />e bruto de poesia.<br />Tinha apenas um sorriso enebriado,<br />onde guardava o mundo.<br />Entoando um canto pagão,<br />se cobriu de asfalto<br />E ali ficou.<br />Jamais nasceu.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-9943176000345244782008-06-14T18:06:00.000-07:002008-08-18T17:10:13.784-07:00Lembro-me de meu avo deitado,<br />quase ausente.<br />Minha avó rezava<br />e a casa cheirava a café e dor.<br /><br />Um dia, minha avó se deitou,<br />quase santa.<br />E eu, então,rezava.<br />A casa cheirava a solidão e flor.<br /><br />A cama era silêncio<br />e veio ruído fúnebre da porta que se fechava.<br />A casa se calou, vazia.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-27241228942457048372008-06-01T06:46:00.000-07:002008-06-01T06:52:51.034-07:00Hoje me falta poesia<br />Sem palavras sigo<br />Muda<br /><br />Calo-me<br />em reverência ao acaso<br />Contemplo a trama de teia fina<br />sobre o chao cercado de mim<br /><br />e de voceJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-21496394516882771602008-03-23T11:08:00.000-07:002008-06-01T06:43:31.535-07:00Pesa o compendio<br />desse surto continuo<br />sem nexo<br />dislexico<br /><br />Sao seria ter senao<br />mas ponderar um surto<br />nao faz de mim razao<br /><br />Entao aclamo o surto<br />conclamo aceitaçao<br />cedo ao clamor ardente<br />de ultrajada razãoJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-47976018621942832912007-09-05T16:24:00.000-07:002007-09-23T15:44:50.904-07:00O dia quente<br />pousa a nodoa espessa<br />e nada que aconteça<br />me traz algum prazer<br /><br />Há um sopro frio<br />que o peito toca<br />e quando se demora<br />lamento o meu viver<br /><br />Saudade<br />de passado ausente<br />lá pouso o meu presente<br />rogo te reviver<br /><br />Mas o que nao havia<br />jamais virá à tona<br />e à deriva fica<br />o que não pude terJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-90642499470494870512007-08-01T13:04:00.001-07:002008-06-14T18:12:41.615-07:00A DOR DO AMORNão choro por ti.<br />Choro por amor,<br />pela falta de amor.<br />Não é triste o fim; triste é não sentir amor.<br />Então, com o peito vazio de amor, verto lágrimas por mim mesma.<br />Queria poder amar.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-84145250466379491242007-07-14T13:39:00.001-07:002007-08-01T13:52:17.657-07:00VIRTUDEReverência à sabedoria<br />ao círculo que se esvazia<br />à raiz densa que prende ao chão<br /><br />Reverência ao vazio sereno<br />ao coração ameno<br />ao sem expressão<br /><br />Reverência ao vento brando<br />ao que acato e emano<br />ao viès de um vão.<br /><br />Reverência a todo encanto<br />ao natural e santo<br />ao sem compreensãoJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-89872842719898444252007-07-09T10:03:00.000-07:002008-06-14T18:37:24.056-07:00DESABAFODeve haver verdade honesta neste mundo,<br />aquém de toda ocasião,<br />pautada apenas no seu profundo.<br /><br />Um dia desses ainda encontro honestidade.<br />Prefiro a dor de uma verdade<br />ao romance hostil de uma ilusão.<br /><br />Resisto, então, a toda prova de falsidade,<br />pautada em fragil necessidade<br />de um desvalido de cunhão.<br /><br />Abdico da facilitada realidade,<br />forjada por falta de coragem<br />ou, talvez, por auto-compaixão.<br /><br />Pessoas mancas apoiadas em enganos!<br />Resisto a seus ardilosos planos<br />e ao seu completo tudo que eu nunca quis ter.<br /><br />Guardem para si tamanha hipocrisia,<br />hoje não necessito de tais honrarias<br />Há muito vivo sem nelas crer.<br /><br />Meu peito ereto vem marcado de estillhaços<br />por ver aquilo que escondia,<br />com tanto zelo, em seus capachos.<br /><br />Agora exibo orgulhosa a tatuagem<br />e aos quatro ventos ando rindo<br />de suas desonestidades.<br /><br />A estrada passa e eu continuo competindo<br />mas já não os vejo ali bulindo,<br />ou zombando sem cessar.<br /><br />Esse é o fim de toda gente trapaceira:<br />um dia enta na fogueira<br />e queima ate se sufocar.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-62593923813288536282007-07-08T18:34:00.000-07:002007-07-09T10:02:54.191-07:00A VOCÊEsteja pronto para receber<br />e terá a minha dedicação.<br /><br />Enfrente o que é você<br />que eu te ofereço o meu perdão.<br /><br />A cada passo arriscado<br />encontrará minha oração.<br /><br />O seu coração calejado<br />posso acolher em meu peito são.<br /><br />Agora se quiser amor<br />nada posso prometer.<br />Pois só deixo que ele aflore<br />onde eu possa permanecer.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-81994259243999417342007-07-08T12:00:00.000-07:002007-07-10T14:58:52.767-07:00AOS TRÊS CAVALHEIROSAusento-me.<br />Não quero me tornar um vício,<br />um capricho, um <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">empecilho</span><br />um devaneio, a desilusão.<br /><br />Os segredos que me ocultaram<br />já <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">não</span> corroem o meu coração.<br />Busco a paz que me traz a alma,<br />regresso lento à minha solidão.<br /><br />Despida de armadura<br />sigo firme em minha sina.<br />Guardem em vós minhas belezas,<br />pois o que persiste, já não mais fascina.<br /><br />A vós, queridos cavalheiros,<br />entoem, agora, um novo canto<br />e desvendem novos mistérios<br />para perceberem o verdadeiro encanto.<br /><br />Volto aos meus<br />quando o que foi passado<br />se tornar perfeito e nesse dia, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">então</span>,<br />celebraremos juntos e talvez para sempre<br />a volta gloriosa de nossa união.<br /><br />Aos meus três cavalheiros,<br />cheios de todo encanto,<br />espero em breve tê-los<br />em um tempo brando......JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com25tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-6742953620703937312007-07-06T05:58:00.000-07:002007-07-07T06:59:15.447-07:00POESIA DA VIDA REAL<span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Sonho em ser tartaruga.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Eu já sou trataruga.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Sério?<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Sim.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Então é possível!<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Claro.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Incrível! Você carrega o próprio mundo nas costas. Muito corajoso.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> O pior não é isso. O pior quando se é tartaruga é renegar a pressa.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Não penso que isso seja pior.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Carregar o próprio mundo é fácil;<br />mas quem tem pressa, não tem amor.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Afundar-se no próprio mundo não é fácil; e levá-lo adiante, tampouco.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Mas a mãe apressada não vê o filho crescer.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Mas eu não tenho filho. Nem você.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> O marido que está sempre correndo<br />não repara o vestido novo de sua mulher.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Mas eu não sou casada. Nem você.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Quem tem pressa para namorar escolhe a primeira pessoa<br />e nao a pessoa certa.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Mas eu não quero a pessoa certa. Eu quero o amor.<br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Eu não gosto de maquiagem.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Eu também não. Mas estou triste, não está vendo?<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Mulher quando está triste não se maqueia.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Maqueia sim. Já basta estar triste por dentro,<br />ao menos por fora pode ser diferente.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Mulher sem maquiagem é mais bonita.<br />A não ser que seja aquela maquiagem que não aparece.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Desse tipo eu também gosto. Mas não conto que uso.<br />Agora também pouco importa, porque estou vestida de homem.<br />E homem não se maqueia.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Você, vestida de homem?<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Sim, é uma bela armadura!<br />Vamos fumar um charuto e falamos mais sobre isso.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Eu não gosto de charuto.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Nem eu, mas é masculino.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Caetano disse que achava que ser homem<br />bastaria para resolver seus conflitos,<br />mas descobriu que seu lado feminino era o seu melhor.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Não acredito no que ele fala. Quem acredita em caetano?<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Ainda assim, eu prefiro a mulher.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Eu não. Quem acredita na mulher?<br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Vi o lugar que você gosta.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Aquele?<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Sim! Um dia ainda vou lá.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Bem, devo então avisar que lá é pântano. Cuidado.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Pântano?<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Isso mesmo. Há quem se perdeu por lá e nunca mais voltou.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Ótimo! Perfeito! Quero me perder, é la mesmo que eu vou.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">AT:</span> Mas há também quem se encontrou e nunca mais voltou.<br /><span style="color: rgb(255, 153, 255);">SB:</span> Então, iremos juntos. Para nunca mais voltar.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-74076782273731892512007-07-04T11:23:00.001-07:002007-09-23T16:09:35.558-07:00Entoe o canto niilista<br />e varre essa nesga de vida<br />zomba o que goza de alegria<br />escárnio sobre toda poesia amiga<br /><br />Cansado de ser reluzente<br />apresse em ter nada<br />tornar-se todo ausente<br /><br />Mas a culpa que te atormenta<br />ainda assim sera presente<br />não ha como um corpo oco<br />curar a mente doenteJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-77084283233618633392007-06-30T19:19:00.001-07:002007-07-01T17:47:08.501-07:00E O QUE RESTA É CICATRIZSalve o tempo generoso<br />esse balsamo doloroso<br />que cura lento e persistente<br /><br />Salve essa foice afiada<br />a fossa escura e aterrada<br />no oculto do que é a gente<br /><br />Salve, pira incandescente<br />crematorio permanente<br />de tudo o que vem à frente<br /><br />Salve o rastro onde eu resto<br />sobre a ruina talhada<br />e todo o lodo aparente<br />que cobre carne machucadaJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-12497553407473188462007-05-23T11:32:00.001-07:002007-06-30T18:52:37.960-07:00À ALICE<div>Hoje agradeço Alice.<br /><br /></div><div>Pelo choro sem culpa<br /></div><div>pela esperança adulta<br /></div><div>que a gente às vezes renega</div><div> </div><br />Por me encher de lembranças<br /><div><div>pelo cheiro doce de infância<br />ao qual a gente se entrega<div> </div><div><br /><div>Por me roubar um sorriso<br /><div>por reunir os amigos<br /><div>por se fazer ouvir os nossos delírios</div><div> </div><br /><div>Pela tarde sem pressa<br /></div><div>que pela casa se entorna<br /></div><div>e pelo tempo tranquilo<br /></div><div>que nao se encontra la fora<br /></div></div></div><br /><div> </div><br /><div><br /><div> </div></div></div></div></div>JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-73288285388413675712007-05-19T07:45:00.000-07:002007-07-01T17:43:23.027-07:00DUELOQuero jogar botão<br />fumando um charuto<br />brindando ao que é futil<br />e tecendo mentiras<br /><br />Quero livrar-me<br />dessa dor feminina<br />despir-me e, lasciva,<br />lançar-me na vida<br /><br />Hoje me visto de homem<br />nao tenho mais que desejos<br />e nao ha dor em meu peito<br />que possa me desviar<br /><br />Agora nada me toca<br />porque fecho tal porta<br />e fraqueza insistente<br />nao consegue chegar<br /><br />E o deboche da vida<br />hoje samba sozinho<br />porque menino eu caminho<br />zombando o sonharJULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-22373451891726384222007-05-15T08:44:00.000-07:002007-05-15T08:50:56.705-07:00RESPOSTA A UMAbuso do desuso<br />e a venda preta que cobre é tarja<br />em mim entorna um soro de vida<br />e a bula antiga já virou poesia<br /><br />Me cubro da forma que me assenta<br />que busquei nas sobras das despedidas<br />e, ao invés de andar em compridas voltas,<br />sigo o passo leve de todo dia<br /><br />Onde me busco, pouco importa<br />e celebro o vermelho quente que pulsa a aorta<br />é vida pura que do corpo brota<br />e que repele tudo o que nao me toca.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-5243584223409001562007-05-11T23:53:00.000-07:002007-05-12T00:07:32.919-07:00ORAÇÃOObrigada por toda a sorte desconhecida<br />que a todo momento se derrama.<br /><br />Obrigada pela ocasião fugaz<br />que permanece em nós<br />e que faz o amanhã cheio de esperança.<br /><br />Obrigada pela beleza de todo dia.<br /><br />E pela chance que me deste de contemplá-la.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-45374701282068456752007-05-11T10:53:00.000-07:002007-05-11T11:07:22.770-07:00FILOSOFIASnão sei.....<br />o único sentido que vejo<br />é que o olhar se aquece<br />de tudo que vê<br />e do que intui<br />e, então,<br />vem a alegria valente<br />que insiste em cortar de afago<br />a acidez prostrada de alguma ausência.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-57169836227514841712007-05-07T19:44:00.000-07:002007-05-07T20:08:44.872-07:00SONETO DE UM TRISTE FIMJá faz tempo,<br />nem conversa<br />nem premissas<br />nem vontade<br />nem mentiras<br />nada de mim ou de você<br /><br />Fico pensando<br />se é por falta de coragem<br />ou se mesmo a vontade<br />de nunca mais se ver...<br /><br />Às vezes acho<br />que é apenas circunstância,<br />chega o dia da vingança<br />e a gente vai se enfrentar<br /><br />Mas que duelo eu espero<br />dessa nossa história pouca?<br />a gente sempre à revelia,<br />eu ali, você à toa...<br /><br />Ainda assim<br />te desejo boa sorte<br />e agradeço pelo mote<br />que agora eu tenho para contar.<br /><br />Entrou para a história<br />essa falta de atitude<br />e eu confesso<br />que não pude<br />deixar de te zombar.<br /><br />Mas o carinho<br />ainda traz lembrança boa<br />e o coração que agora voa<br />vai pra longe te buscar.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-43512875738098849182007-05-07T19:35:00.000-07:002007-05-07T19:43:31.380-07:00GESTAÇÃOQuero o cheiro da sujeira do mundo<br />e todo o calor grave de gente sem escrúpulos<br />Porque a vida nasce de um lodo imundo<br />e vai dar na beira de um riacho quase puro.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-11725171957403371842007-05-07T19:25:00.000-07:002007-05-07T19:34:12.099-07:00PAUSA PARA UM DISCURSO BREVEAos meus amigos, aos mais que amigos<br />e aos meus amores, todo o meu coração<br /><br />Aos conhecidos, toda a minha atençao<br /><br />E aos que não conheço,<br />aguardo anciosa esse nosso encontro<br /><br />Saúdo as surpresas que me pertencem.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4783187543980401519.post-45693207193760425242007-05-06T12:03:00.000-07:002007-05-06T12:12:54.970-07:00DADÁVivo o delírio febril de quem acredita.<br />Que se cale o diálogo oco.<br />Desdenho o que me sufoca<br />e me pego rindo do que me corta.<br />Abaixo a frase caída<br />de quem pensa que sabe da vida.JULIANA PAIVAhttp://www.blogger.com/profile/09802194367713549930noreply@blogger.com0