Noite
serpenteia a moça
lua cheia latejante
é pura purpurina
Cambaleante
passa um passo
e o que resta
é rastro
e o suor fino
que evapora
entorpece e vai embora
Agora é breu
retumba o descompasso
ao fim, prelúdio
que era eu
e meu silêncio casto
20 de abril de 2007
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