5 de setembro de 2007

O dia quente
pousa a nodoa espessa
e nada que aconteça
me traz algum prazer

Há um sopro frio
que o peito toca
e quando se demora
lamento o meu viver

Saudade
de passado ausente
lá pouso o meu presente
rogo te reviver

Mas o que nao havia
jamais virá à tona
e à deriva fica
o que não pude ter