18 de agosto de 2008

Descobri-me refém do medo que envolve os sem coragem

Sempre fui forte,
jamais recuei

Hoje,
volto mansa a mim
e me rendo diante do que sou
Sofro de melancolia

Tenho saudade

Não da vida,
mas de alma

Ah, Adélia,
pudesse eu escrever seus versos,
não sofreria tanto de mundo...

16 de agosto de 2008

Perdoa os devaneios dessa louca
que rosna, rasga, que te sufoca

Covarde é meu grito que te corta
que nasce das vozes alheias
que vem do medo que me assola

Perdoa o sem-nexo de meus delírios,
não os trarei mais comigo

Agora trago em mim você

E me ofereço a ti

Não o meu amor,
mas eu

Em silêncio
e corpo