Lembro-me de meu avo deitado,
quase ausente.
Minha avó rezava
e a casa cheirava a café e dor.
Um dia, minha avó se deitou,
quase santa.
E eu, então,rezava.
A casa cheirava a solidão e flor.
A cama era silêncio
e veio ruído fúnebre da porta que se fechava.
A casa se calou, vazia.
14 de junho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário