Perdoa os devaneios dessa louca
que rosna, rasga, que te sufoca
Covarde é meu grito que te corta
que nasce das vozes alheias
que vem do medo que me assola
Perdoa o sem-nexo de meus delírios,
não os trarei mais comigo
Agora trago em mim você
E me ofereço a ti
Não o meu amor,
mas eu
Em silêncio
e corpo
16 de agosto de 2008
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