Abuso do desuso
e a venda preta que cobre é tarja
em mim entorna um soro de vida
e a bula antiga já virou poesia
Me cubro da forma que me assenta
que busquei nas sobras das despedidas
e, ao invés de andar em compridas voltas,
sigo o passo leve de todo dia
Onde me busco, pouco importa
e celebro o vermelho quente que pulsa a aorta
é vida pura que do corpo brota
e que repele tudo o que nao me toca.
15 de maio de 2007
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2 comentários:
Diferente de outras guerras, espero que esta batalha travada aqui continue produzindo belos frutos como este poema.
Este blog (você) é fonte de inspiração!!
Assinado: o visitante número 1. :))
Pow, 15 de maio????
Cadê as novidades?? Queremos novidades!!!
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